segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Popper, K. Capítulo 1 de A Logica da Pesquisa Científica. São Paulo: Editora Cultrix, 1972

No texto, Karl Popper disserta sobre o método dedutivo e o indutivo, excluindo o psicologismo. A dedução utiliza-se da razão que justificam uma teoria através da lógica por asserções; a indução utiliza-se dos métodos empíricos para generalizar resultados e gerar leis universais, tendo que existir, assim, enunciados que sirvam como premissas falseadoras, que podem ser derrubadas pelo método empírico. O psicologismo é a questão de saber como uma ideia nova e o sentimento de convicção dela ocorrem ao homem, o que se opõe à logica do conhecimento científico. Eliminando o psicologismo, se chega a dedução, a indução e à metafísica pela observação do mundo, pelo conhecimento que pode ser submetido a prova e compreendido por todos, ao invés de se basear na intuição.
No texto é citado que há provas posteriores para que a inspiração fosse reconhecida como conhecimento. Quais são? Como se faz a decomposição de uma ideia sem saber da onde ela vem?  Popper também diz que rejeita o Positivismo, dando espaço para o raciocínio que vem puramente da lógica, mas o que se deduz pela lógica não seria justificado por métodos empíricos?
A fonte do questionamento da ciência empírica são as proposições elementares, chamadas de proposições significativas. Isso não resume a ciência à simples dogmas?
 Popper quer encontrar um conceito de ciência para demarcar uma linha entre ciência e ideias metafísicas.  A ciência representa o mundo real. A metafísica representa o mundo transcendental. A resolução do problema de indução sem o psicologismo é dizer que uma hipótese pode ser considerada ou não. Mas não é critério de demarcação – método empírico é. – validez das leis naturais. A falseabilidade é usada pra resolver o problema de demarcação.

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