terça-feira, 9 de agosto de 2016

CHALMERS, A. F. O que é ciência afinal?

No texto “O que é ciência afinal”, no capítulo IV, Chalmers oferece uma posição falsificacionista para explicar o progresso da ciência. Primeiro ele diz que os falsficacionistas não aceitam que as hipóteses surgem através de observações; as teorias surgem, são observadas e são analisadas como falsicacionistas ou não. Depois são testadas para verem se são verdadeiras. Se não forem, precisa ser proposta uma nova teoria. Se forem, elas são postas à prova, são cada vez mais filtradas, por assim dizer, até que surja uma hipótese que não seja comprovada, e assim a ciência evolui. Tomando como exemplo de como o morcego faz para se desvencilhar de obstáculos, primeiro é questionada a hipótese de que os morcegos enxergam com os olhos como os seres humanos; questão essa que não foi observada, mas sim apenas especulada. Um falsicacionista então faz o teste, com um morcego, num quarto escuro e com os olhos vendados. Como ele continua se desvencilhando dos obstáculos, é preciso testar uma nova hipótese. Então, surge a ideia de que os ouvidos do morcego é que estão envolvidos no processo do morcego se desvencilhar de objetos no escuro. Quando se faz o teste com um morcego em específico em um quarto escuro, com seus ouvidos tampados, ele passa a esbarrar nos objetos. Então, a hipótese que é comprovada, é que aquele morcego utiliza seus ouvidos no processo de não esbarrar em objetos. É dai que surgem as premissas do método indutivo 

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